domingo, agosto 19, 2007

A morte e o além.

Acabei de perceber, aqui, que julho passou em branco. Zero.
Talvez nem tenha sido a primeira vez. Não sei. Mas foi a primeira vez que eu percebi.
Já vi muitos blogues morrerem. Alguns blogues muito bons já nasceram, cresceram e morreram sob meu olhar atento.
Alguns blogues, inclusive, já ressucitaram - coisa que não é para qualquer um.
Eu tenho uma certa aversão à morte. Talvez por isso eu seja o único cara de que tenho notícia que tem um blogue desde 1998. Daqui a pouco faz dez anos. (Já tive até uma fase de sucesso, na época do bligue, mas isso não vem ao caso...)
Como eu ia dizendo, eu tenho uma certa aversão à morte. Uma das coisas que eu imagino - essas viagens que volta e meia compartilho convosco - é que a civilização humana deveria parar de gastar energia com tantas bobagens - ipods cor de rosa, micaretas em Jequié, bombas atômicas, refis para buballoos -, e direcionar seus esforços para a erradicação completa da morte. O mais breve possível - de preferência antes da minha vez, e se possível antes da vez dos meus amigos...
Eu não sou muito bem resolvido no que diz respeito à religião. Não tenho lá essa confiança de que depois da morte o meu caminho segue - ou o de qualquer um.
Enfim... Nem que eu tenha que falar sobre a morte ou receitas que levem cenoura (mais uma coisa da qual poderíamos abrir mão, em prol da erradicação da morte), eu não pretendo deixar o Expressões Digitais morrer.
Não seria certo de minha parte, afinal...

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